Sábado, 3 de abril de 2010 - 17h58
Da Agência Brasil
economia@band.com.br
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) acredita que a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais vai inserir mais de 2,5 milhões de pessoas no mercado de trabalho. A avaliação é do coordenador regional do Dieese, Renato Lima, que participou esta semana da 4ª Jornada Nacional de Debates, a Redução da Jornada de Trabalho e as Perspectivas para 2010.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231, de 1995, prevê além da redução da jornada semanal de trabalho, de 44 horas para 40 horas, o aumento da hora extra de 50% para 75%.
A PEC vem encontrando resistência entre os empregadores, principalmente a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que já se manifestou contrária à medida.
Bom ano
O Dieese acredita que 2010 será um bom ano em termos de crescimento econômico para o país, com reflexos no mercado de trabalho.
“A perspectiva, com os dados que já temos em mãos, é de que – salvo alguns acidentes de percurso – este será um ano bom em termos de crescimento econômico e, consequentemente, com reflexos no mercado de trabalho, com a manutenção e até a expansão do emprego e da renda do trabalhador.”
Para Lima, no entanto, será fundamental neste processo a questão da redução da jornada de trabalho do empregado.
“Uma das bandeiras de luta fundamental para o êxito do mercado de trabalho no país em 2010 é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Nós achamos que essa simples medida vai gerar algo em torno de 2,5 milhões de novos postos de trabalho na economia. E o mais importante: o impacto que isto traz para o empresário em termos de custo é de menos de 2%”, avaliou.
sábado, 3 de abril de 2010
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