22/04/2010
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (22) que os críticos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte - projetada para ser construída no Rio Xingu, no Pará – torcem para que ocorra um apagão no Brasil, como o registrado em 2001. Segundo Lula, há uma entidade não governamental, ligada a partidos de oposição, insinuando ameaças de racionamento e crise energética. O presidente negou o risco de ocorrer um novo apagão.
“Orgulhosamente, eu digo para vocês: 'não terá apagão no Brasil'. A não ser que haja uma catástrofe. E aí, contra a catástrofe, ninguém pode. Só Deus é que pode resolver”, disse o presidente após almoço oferecido ao presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Palácio Itamaraty.
Lula disse que este risco está fora de cogitação porque o governo tem se empenhado para evitar novas ameaças ao setor de energia no país. “Nós já fizemos, em oito anos, 30% do total de linhas de transmissão feitas em quase 125 anos”, disse. “Portanto [as usinas de] Belo Monte, Jirau, Santo Antonio são coisas que os nossos adversários torcem para não dar certo. Eu vi um cidadão dizer que isso é política. Quem não quis fazer política fez o apagão.”
Sem citar o nome da organização não governamental (ONG) que atuaria para desestabilizar sua gestão, indicando possibilidades de apagão, Lula acusou a entidade de torcer contra o governo. “Essa gente, desde que eu tomei posse, em 2003, levanta de manhã e vai dormir à tarde fazendo figa para que tenha um apagão neste país. Isso para eles poderem dizer que o governo foi incompetente na questão energética.”
De acordo com o presidente, os integrantes da entidade pertenceram ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Tem uma instituição aí, que eu não sei se é ONG, o que que é, que tem muita gente que trabalhou em 2001, no apagão. Essas pessoas que trabalham nesta empresa, que eu não sei a sigla dela, trabalhavam no governo que teve o apagão em 2001.”
Agencia Brasil
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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