Quinta-feira, 22 de abril de 2010
Fernando Valensoela
A fusão entre a Companhia de Saneamento de Diadema (Saned) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está causando preocupação entre os vereadores da Câmara. A base de sustentação ao prefeito Mário Reali (PT) ameaça vetar o projeto, caso não haja garantia de manutenção dos postos de trabalho na autarquia.
O projeto foi protocolado na terça-feira e deverá ser lido na sessão de hoje e encaminhado à apreciação das comissões permanentes. O presidente da Casa, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), disse que todos “querem a manutenção dos funcionários”. “Só votaremos algo se tivermos a garantia da permanência dos empregos”, ressaltou.
O projeto propõe que a Saned seja substituída pela Companhia de Saneamento Ambiental de Diadema (CSAD), sociedade de economia mista que terá metade do patrimônio pertencente ao município e a outra metade, à Sabesp. Maninho criticou a divisão. “Não concordo com o fato de ser meio a meio. Vou apresentar emenda para que o município detenha, ao menos, 55% do patrimônio”, sugeriu.
A vereadora Irene dos Santos (PT) criticou a postura do governo. “Se ocorrer a fusão será uma derrota para a cidade. Queremos a permanência da empresa, a tarifa social e manutenção dos trabalhadores”, pontuou.
O projeto estabelece que os trabalhadores concursados podem ser transferidos para a nova empresa, mas não garante a manutenção dos postos. Em reunião realizada terça-feira com os 340 trabalhadores da Saned na sede da empresa, Reali garantiu que não haverá demissões da autarquia.
Diário Regional
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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