27 de abril de 2010
Do Brasília Confidencial
“Ele não é a pessoa mais adequada para falar sobre democracia. Como é que um governador que perseguiu e mandou a polícia bater nos professores, que se recusou a recebê-los para negociar, pode se considerar um democrata”, questionou o líder do MST.
Mauro também reagiu à afirmação de Serra de que pretende fazer uma reforma agrária “pra valer”, enquanto o MST é uma organização política alimentada por dinheiro público e que usa a reforma agrária como pretexto
"Antes de falar, Serra deveria fazer. Enquanto esteve à frente do governo de São Paulo, não se realizou um único assentamento. Se ele acha que irá fazer a reforma agrária para valer, ele, então, que já tivesse feito. E olhe que São Paulo tem mais de um milhão de hectares de terras que poderiam ser destinadas para este fim”.
O que Serra fez, segundo o dirigente do MST, foi fechar escolas em assentamentos.
”Este é o tratamento que o democrata José Serra destinou à questão agrária no estado e à educação das crianças, filhos dos trabalhadores sem-terra”.
Para Gilmar Mauro, Serra mente ao dizer que o MST se utiliza de recursos públicos.
“Ele tem que provar o que está dizendo. Já ficou provado na Justiça: o MST não recebe nenhum centavo do governo. Com este tipo de afirmação, o que ele pretende é criminalizar os movimentos sociais e a luta dos trabalhadores sem terra, que realizam ações previstas na Constituição”.
Na última quinta-feira (22/4), 350 militantes do MST ocuparam a superintendência do Incra em Dourados (MS). Reivindicam o assentamento de 2.000 famílias no estado, onde, de acordo com o Incra, 13.500 famílias vivem em 180 acampamentos.
MST
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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