Mídia
12 de Abril de 2010 - 15h24
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Foi no dia 5 de abril de 2009. O jornal dos Frias — pouco tempo depois de brindar os leitores com editorial que chamava a ditadura brasileira de "ditabranda" — estampou na capa uma suposta ficha de Dilma no Deops. Era, claramente, uma montagem.
E o que fez o jornal? Depois de várias semanas, saiu-se com a frase que entrou para a história do jornalismo brasileiro: a autenticidade da ficha "não pode ser assegurada — bem como não pode ser descartada".
Faz um ano que a Folha publicou a farsa. Não há mal nenhum em a Folha atacar Dilma. O mal está em usar dados falsos para atacá-la. Não há mal nenhum em a Folha apoiar Serra. O mal está em esconder essa escolha.
Um ano depois da ficha falsa, o apoio da Folha a Serra não pode — absolutamente — ser descartado. Aliás, já pode — perfeitamente — ser assegurado.
A imprensa, como diz agora de forma aberta a Judith Brito (que preside a ANJ/Associação Nacional dos Jornais), cumpre o papel de partido de oposição no Brasil.
A Folha (da qual, aliás Judith Brito é executiva) quer o cargo de líder do partido. Mas há forte disputa interna. Veja e Globo têm mais dinheiro, mais poder...
Entre os barões da mídia, os Frias são considerados arrivistas, de segunda classe. E, a bem da verdade, ainda agem como criadores de galinha — com todo o respeito devido aos bons granjeiros.
do: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=6&id_noticia=127478
terça-feira, 13 de abril de 2010
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