terça-feira, 13 de abril de 2010

Região quer ação integrada em prol de menores

Domingo, 11 de abril de 2010
Da Reportagem local

Saldo positivo. Essa foi a avaliação feita por profissionais das áreas ligadas à infância e à adolescência durante o Seminário Regional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizado em Santo André. No evento, participantes dos sete municípios apresentaram planos municipais já realizados e propuseram novas ações integradas a serem desenvolvidas em prol da proteção dos menores.

Na reunião foram formatados 15 projetos. Para o coordenador do Grupo de Trabalho Movimento Regional Criança Prioridade 1, Ariel de Castro Alves, esse foi apenas o primeiro passo de todo um processo. “Os resultados não são imediatos. O primeiro ato é sempre a formação e sensibilização dos profissionais. Já o segundo é que eles disseminem o aprendizado no dia a dia, nos seus campos de atua­ção e, o terceiro, é que toda a sociedade cumpra seu dever de denunciar e prevenir violações aos direitos da criança e do adolescente”, ressaltou.

A secretária adjunta de Inclusão Social de Santo André e coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Roseli Aparecida Biazutti, salientou que é preciso dar continuidade aos trabalhos já desenvolvidos. “Não interromper as atividades e os atendimentos contribui para o alcance de efeitos mais efetivos. A partir do momento que alguém toma consciência e entra em contato com essa problemática, não consegue mais ficar alheio à questão e se torna, necessariamente, um multiplicador, que repercutirá novos conhecimentos”, disse.

Níveis de prevenção

Segundo o médico do Programa de Atenção à Violência Sexual da Universidade de São Paulo (Pavas/USP), Théo Lerner há três níveis de prevenção. “A primária, com intervenções dirigidas para prevenir a violência e onde a educação tem papel fundamental. A secundária, com intervenções hospitalares, tratamento das infecções de transmissão sexual depois da violência de forma rápida e, a terciária, com a reabilitação e intervenções centradas nas consequências de longo prazo após os atos de violência”, explicou.

O comitê executivo do Programa ABC Integrado, formado pelos sete Conselhos Municipais dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA), se reunirá nesta semana para discutir o relatório final da pesquisa sobre a Situação das Crianças e Adolescentes de Rua do ABC, feita pela Fundação Projeto Travessia, em conjunto com a cátedra Celso Daniel da Universidade Metodista.

do: http://www.diarioregional.com.br/cid_1104_02.html

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