O prefeito de São Bernardo e uma comitiva da Marcha Paulista em Defesa dos Municípios foram, nesta terça-feira (22/11), ao Palácio dos Bandeirantes, entregar uma carta de reivindicações e propostas para o governador Geraldo Alckmin. O documento contém as decisões tomadas pelos prefeitos durante os dois dias do encontro, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo.
De acordo com o chefe do Executivo de São Bernardo, é preciso criar um canal permanente de diálogo para enfrentar os problemas do Estado. "Desejamos que o caminho seja de compreensão, de tratativas e em tom ameno. Não queremos confronto com o governo. O que buscamos é um espaço de diálogo constante e de construção de soluções para o Estado de São Paulo", afirmou.
Durante as discussões desta segunda e terça-feira (21 e 22/11), na Assembleia de São Paulo, foram abordados temas como a transformação de cidades em metrópoles, segurança pública, meio ambiente e a crescente influência do poder Judiciário na gestão pública municipal.
A segurança foi um dos destaques da marcha em defesa dos municípios. Durante os debates, foram discutidas medidas de combate à criminalidade. O secretário de Segurança Urbana de São Bernardo do Campo elencou como proposta a substituição de convênio entre o Estado e os municípios – que possibilita o uso de policiais militares, em dias de folga, no policiamento ostensivo e no apoio às prefeituras nas atividades de fiscalização – por um projeto de lei que estabeleça hora extra para policiais civis e militares. "Outro ponto de extrema importância para o ABC Paulista é o funcionamento 24 horas por dia dos 29 distritos policiais existentes na região", afirmou.
Os prefeitos também analisaram soluções para melhorar as relações das administrações municipais com o Ministério Público de São Paulo, com a Justiça e com a Cetesb em questões referentes a licenciamento ambiental.
Durante o encontro, foi anunciado o lançamento da revista Finanças dos Municípios Paulistas, que terá como coordenador o prefeito de São Bernardo do Campo.
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