"Esse processo busca a eficiência na questão da coleta e manejo do lixo. A destinação do resíduo que hoje vai para o aterro sanitário passará a ser feita na usina, que vai trabalhar com coleta seletiva, reciclagem e produção de energia a partir da incineração do lixo restante". Foi dessa forma que o prefeito de São Bernardo do Campo apresentou nesta quinta-feira (22/9) o inovador Sistema Municipal de Aproveitamento e Valorização Energética de Resíduos Sólidos durante o Energiplast 2011 – Fórum Brasileiro de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O prefeito foi um dos palestrantes do evento, realizado no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
O evento contou com a presença de representantes de entidades e empresas do setor petrolífero e plástico, além de acadêmicos e estudantes na área de meio ambiente. São Bernardo é o primeiro município do País a seguir as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída no ano passado. A proposta contempla um novo modelo de gestão de limpeza urbana e a construção do Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação Energética (SPAR-URE).
"Esse é o futuro, e um caminho que deve ser seguido. Estamos convencidos de que elaboramos um modelo que têm condições de ficar de pé do ponto de vista financeiro. O Estado de São Paulo chegou a falar em criar 10 usinas de recuperação de energia, mas isso não saiu do papel por não seguir a equação realizada em São Bernardo, que dá conta de todas as fases do manejo dos resíduos", disse o chefe do Executivo.
Durante o evento, o prefeito destacou que até agora 42 empresas retiraram o edital para a concorrência. Sobre as sacolinhas plásticas, o prefeito pontuou a possibilidade de seu uso como matéria-prima para geração de energia para a usina.
A reestruturação e modernização do sistema de limpeza também permitirão a ampliação do programa de coleta seletiva, hoje em 1% no município, e a meta é passar a 3% em 2012, chegando a 10% em 2017.
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