Em São Bernardo, o combate à dengue começa nas escolas municipais. Os 85 mil alunos da rede pública recebem, nesta semana, ioiôs personalizados com a campanha de prevenção contra o mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti. O objetivo é chamar a atenção das crianças e de seus familiares sobre a importância de se adotar medidas preventivas de combate à doença.
As crianças receberão um folheto com as medidas que devem ser tomadas para fazer a autoinspeção em suas residências e impedir a formação de criadouros dos mosquitos.
O secretário de Saúde afirmou que esta é uma forma inovadora de despertar o interesse das crianças e de seus pais para a prevenção à dengue.
"Nas escolas em que os alunos já ganharam o ioiô, a receptividade é imediata. Os alunos vão brincar, conversam sobre o assunto e os adultos também querem exibir sua habilidade com o brinquedo. Assim, de uma forma lúdica, a família se conscientiza e se previne contra a doença."
No início das aulas de 2012, a Secretaria de Saúde pretende distribuir aos alunos quebra-cabeças com a mesma proposta de conscientização para combate à doença.
A campanha da Prefeitura contra a dengue em São Bernardo inclui visitas domiciliares por agentes comunitários de saúde, vistorias em prédios de grande concentração de pessoas e em locais onde podem ser encontrados recipientes que permitam o acúmulo de água parada, como depósitos de sucata e de pneus.
Ainda como parte das ações de controle da dengue, a Secretaria de Saúde determinou que os fiscais da Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador observem os cuidados com a dengue em suas inspeções de rotina nos estabelecimentos comerciais. Outra medida adotada foi a criação do Comitê Municipal da Dengue, formado por representantes das várias secretarias da Prefeitura, que se reúne mensalmente para organizar ações conjuntas.
A intensificação da campanha está em andamento desde o início de novembro, com a distribuição de cartazes e folhetos educativos, além de palestras em escolas e associações de bairro. A campanha envolve diretamente cerca de 1.200 pessoas, entre agentes comunitários e agentes de zoonoses, além das pessoas que fazem trabalho voluntário, como professores e líderes comunitários. |
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