domingo, 29 de maio de 2011

Região
Publicação:27/05/2011
Prefeito participa de reunião no Consórcio com Miriam Belchior

Cosmo Silva
da redação

O prefeito de São Bernardo do Campo participou na tarde desta sexta-feira (27/5) da reunião no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC com a presença da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. No encontro, que reuniu prefeitos da região e vários secretários municipais, teve como pauta a viabilidade de parcerias entre a entidade e o Governo Federal para a execução de projetos em diversas áreas, considerados vitais para o desenvolvimento regional do Grande ABC.

Na ocasião, os prefeitos do Consórcio Intermunicipal entregaram para a ministra a carta de prioridades do ABCD, que inclui a implementação de um Plano de Mobilidade Regional, a qualificação da rede de atenção hospitalar; uma Central de Monitoramento Regional para intervenções em segurança pública, implementação do Programa Regional de Banda Larga e o Programa de Capacitação de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás.

"Receber essa pauta muito me honra. Com certeza vou ser uma interlocutora dessas reivindicações do Consórcio, uma vez que são demandas que pensam as cidades como um todo visando o futuro. Esse pensamento está em sintonia com o Governo Federal", destacou Miriam Belchior.


sábado, 28 de maio de 2011

O sucateamento da saúde em São Paulo

Servidores se queixam dos baixos salários da saúde

Por: Jornal Brasil Atual


Servidores se queixam dos baixos salários da saúde
Sindicalistas que representam os funcionários da Saúde reclamam das condições de trabalho e da falta de concursos públicos. “O clima e o desgaste em unidades administradas pelas OSS são tão grandes que a maioria dos trabalhadores não quer permanecer lá”, dizem.

Para a diretora do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde do Estado (SindSaúde), Maria Araci dos Santos, o problema é que, desde 2004, os trabalhadores do estado são cedidos às prefeituras, por causa da municipalização e da administração indireta das OSS. “De quem a gente deve acatar ordem, do pessoal da OSS? O estado nos cedeu à Prefeitura, mas o estado não pode nos ceder para a OSS! Há um conflito generalizado”, diz Araci. “Quando há um curso de capacitação, formação e qualificação, o favorecido é quem trabalha na OSS", conta ela, acrescentando: “por termos tempo de casa, somos chamados de ‘velhos’”.

Outro problema é a diferença salarial existente entre enfermeiros, auxiliares e médicos. Numa mesma unidade, há profissionais, na mesma função, que ganham salários diferentes, diz Irene Batista de Paula, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo. “E quem trabalha nas OSS recebe mais que os servidores públicos”, completa.


Hoje, o médico de uma OSS ganha salário inicial de R$ 7.000,00, que pode chegar a R$ 13.000,00 na periferia da Zona Sul ou Zona Leste, pagos pela OSS com dinheiro público. No entanto, o salário base inicial de um médico da Prefeitura é de R$ 1.272,00 e, para ganhar R$ 5.000,00 ele tem de fazer plantões extras.


Hoje faltam 500 médicos na rede municipal. “E é fácil entender por quê”, diz o presidente do Sindicato dos Médicos, Cid Carvalhaes. “O médico é obrigado a trabalhar vulnerável a toda sorte de eventos. A Prefeitura argumenta que o médico ganha, em média, R$ 2.500,00. Mas isso só ocorre graças à folha corrida da miséria, um monte de gratificação que desaparece com o afastamento dele, especialmente com a aposentadoria. No Estado, é pior ainda: o salário base é de R$ 600,00 e só chega a valores maiores com a mesma manobra.”


O Sindicato dos Médicos registra, em média, 20 homologações diárias de médicos do Estado e da Prefeitura. “Nunca o sindicato teve um índice tão elevado”, diz Carvalhaes.

Insatisfação geral


A saúde em São Paulo recebeu, em 2010, a nota 5,1 numa pesquisa do Irbem, os Indicadores de Referência de Bem Estar no Município. “75% da população estão insatisfeitos com o tempo médio entre a marcação de consulta e a realização do exame e 79% com os procedimentos mais complexos, como cirurgias e exames especializados.”


A referência mínima dada pelo Ministério da Saúde é de 2,5 leitos hospitalares para cada mil habitantes. São Paulo tem 3,1 leitos para cada mil. O problema é que os leitos ficam na Região Central da cidade e a periferia fica desassistida. O Plano de Metas da Prefeitura prevê a construção de três hospitais, até 2012, na Zonas Sul, Leste e Norte. Os projetos estão em fase de licitação, mas ainda há a construção, a equipagem do hospital e a contratação do pessoal para que comecem a funcionar.


Mas e se o prefeito não cumprir o Plano? A lei não prevê punição. O prefeito tem que apresentar, até 90 dias após a posse, um programa de metas de acordo com as promessas feitas em campanha. Tudo fica registrado e ele tem de transformar em programa de governo. Se não cumprir, a população o julgará nas eleições seguintes.

Por uma CPI da privatização


De acordo com o deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT), a privatização da saúde por meio das Organizações Sociais de Saúde (OSS), um modelo tucano de gestão, deve ser impedida. “Temos de tentar barrar essa privatização promovendo o debate público com entidades, organizações e Promotorias Públicas. Para Marcolino, o atendimento médico, que já era ruim, piorou, e o controle do Estado ficou menor. “Antes, os deputados acompanhavam e gerenciavam os equipamentos públicos de saúde. “Com a intervenção privada, via OSS, a fiscalização já não é mais a mesma” , diz.

Como se conquista


Para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa são necessárias assinaturas de 32 parlamentares. A bancada do PT tem 24 deputados e conta com o apoio de dois do PC do B, um do PSOL e um do PDT. Ficam faltando, portanto, mais quatro assinaturas para a oposição instalar uma CPI. O deputado Marcolino elegeu como uma de suas prioridades propor a mudança no regimento da Assembleia para que os pedidos de CPIs sejam protocolados de forma proporcional ao número de parlamentares de cada bancada. “Isso cria condições para os partidos apresentarem propostas e promoverem o debate para uma fiscalização mais efetiva”, diz o parlamentar.


Se Bin Laden tivesse sido preso por brasileiros...

1. Os advogados dele teriam que estar presentes na hora da prisão para garantir seus direitos;
2. Todas as escutas seriam consideradas ilegais por não terem autorização de um juiz;
3. Os policias e militares seriam acusados de “abuso de poder”;
4. Em três dias teria um “Habeas Corpus” decretado por irregularidade nas investigações;
5. Por ser réu primário, não possuir outra condenação, ter nível superior e endereço fixo, seria logo posto em liberdade;
6. Por possuir “livre direito de ir e vir” seria liberado para visitas à Meca;
7. Pelo direito de “ampla defesa” alocaria milhares de testemunhas a seu favor;
8. O processo levaria uma década com ele em “liberdade provisória”;
9. Condenado a pena máxima de 35 anos, cumpriria 1/6 como manda a lei;
10. Durante o cumprimento da pena de cerca de cinco anos, poderia receber visitas das suas cinco esposas e seria liberado para sair nos feriados, inclusive no Natal (!);
11. Depois de alguns meses preso, um Juiz decretaria que a prisão dele é ilegal por não constar Terrorismo no nosso Código Penal;
12. E por último, para não manchar a imagem do Brasil junto ao mundo, ele sofreria a terrível punição de doar 10 cestas básicas para as Obras Assistenciais de Irmã Dulce.
Pronto: Justiça feita como mandam nossas leis!
Esse é pra guardar!

Recentemente, o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes,meio ambiente, entre outras curiosidades.

Vale a pena conferir!


http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

Mais sangue na floresta

O mundo condena as mudanças da lei ambiental em curso no Brasil e o assassinato de seringueiros que eram considerados sucessores de Chico Mendes

Sérgio Pardellas

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PISTOLAGEM
A morte de José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher,
Maria do Espírito Santo, revoltam o Pará

No mesmo dia em que, em Brasília, os deputados votavam um Código Florestal adequado ao gosto dos ruralistas, em Nova Ipixuna, no sudoeste do Pará, um casal de seringueiros que lutava pela preservação da Amazônia era assassinado. O crime chocou o País e revelou mais uma vez que os conflitos no campo precisam ser tratados com mais responsabilidade no Brasil. José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva, as vítimas da pistolagem, eram considerados os principais sucessores de Chico Mendes, o líder ambientalista assassinado em 1988. Há três anos eles denunciavam a extração irregular de madeira para a produção de carvão e a transformação de áreas de preservação em pasto. Ao enfrentar os madeireiros, o casal virou alvo. Em Nova Ipixuna, os assentados sabiam que era oferecida uma recompensa em dinheiro vivo para quem eliminasse os extrativistas. Não por acaso, antes de fugirem, os pistoleiros arrancaram parte de uma das orelhas de José Cláudio. A prática, que remete ao período feudal, normalmente utilizada como punição a negros fugitivos, serviu para os assassinos apresentarem a prova do serviço ao mandante. “O Pará está de luto. Perdemos os mais ardorosos defensores da nossa floresta”, lamentou a deputada Bernadete Ten Caten (PT-PA).

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Não foi a única derrota dos ambientalistas na terça-feira 24. À noite, a Câmara dos Deputados aprovou por 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção o projeto que altera o Código Florestal. O texto defendido pela bancada ruralista segue para o Senado, onde aliados do governo trabalharão para alterar pontos polêmicos aprovados na Câmara. Caso a bancada governista não obtenha êxito, a presidente Dilma Rousseff antecipou que vetará alguns artigos da matéria. Entre eles, o que confere aos Estados a prerrogativa de definir áreas de preservação e o que permite a redução da Reserva Legal da Amazônia em 30 pontos percentuais.

No Pará, a polícia apurou que José Cláudio e Maria foram cercados por pistoleiros quando cruzavam uma ponte, logo depois de terem saído do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira, localizado a cerca de 50 quilômetros da cidade. Ali, eles foram executados a tiros, num desfecho trágico mais do que anunciado. Em novembro do ano passado, durante palestra em Manaus, José Cláudio vaticinou a própria morte. “Vivo com a bala na cabeça a qualquer hora. Posso estar hoje aqui conversando com vocês e daqui a um mês vocês podem saber a notícia de que eu desapareci”, disse o ambientalista. O nome dele e o de Maria constavam do levantamento de 58 pessoas ameaçadas, feito pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade que registrou o Pará como o campeão de mortes por conflito agrário no País no ano passado. Em 2010, foram 18. Em 2009, oito.

O casal integrava o Conselho Nacional das Populações Extrativistas, ONG fundada pelo ambientalista Chico Mendes. Eles moravam em Nova Ipixuna havia 24 anos, onde desenvolviam um trabalho de exploração sustentável da mata com 500 famílias. José Cláudio dizia amar a floresta e queria que suas cinzas fossem enterradas junto da Majestade – como é chamada a imponente castanheira que ainda está de pé, dentro do seu lote. Ao saber do crime, a presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal entrasse no caso. No fim da semana, a força policial designada para investigar o episódio começou a ouvir parentes e amigos das vítimas. Para o secretário de Segurança do Pará, Luiz Fernandes Rocha, o trabalho em conjunto entre as Polícias Civil, Militar e Federal dará celeridade às investigações. “A população do Pará e do Brasil pode ficar tranquila, porque esse crime não ficará impune”, prometeu Rocha.

Apesar das reiteradas promessas, a radiografia da violência no campo é alarmante e mostra como o tema merece prioridade por parte das autoridades. Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que faz acompanhamento dos conflitos agrários, revelam que 1.581 pessoas foram assassinadas no Brasil nos últimos 25 anos. O levantamento foi mencionado esta semana pelos jornais americanos “The New York Times” e o “Washington Post”, que deram destaque à notícia do assassinato dos ambientalistas brasileiros. Já o “The Guardian”, da Inglaterra, lembrou da morte Chico Mendes, comparando-o a José Cláudio. A rádio BBC de Londres, por sua vez, enfatizou o fato de o crime ter ocorrido em meio ao debate do novo Código Florestal no Congresso. Para especialistas, o texto aprovado na Câmara e encaminhado para apreciação do Senado não resolve a delicada questão. Pelo contrário. Na avaliação do bispo dom Ladislau Biernaski, presidente da Pastoral da Terra, a matéria aprovada na Câmara fará crescer ainda mais o número de mortes geradas por conflitos agrários. “Certamente isso irá acontecer, caso vire lei”, disse.

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Época não merece desmentido. Merece processo

Os médicos Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico, e Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês, por solicitação da Presidenta Dilma Roussef, emitiram agora à tarde um longo e detalhado relatório sobre os atendimentos prestados a ela.

Tratam em detalhes e com absoluta transparência todo os diagnósticos e terapêuticas relativos a eles.

O assunto de interesse público – a saúde da Presidenta – foi tratado com uma transparência ímpar. Aliás, sempre foi, mesmo quando ainda candidata.

Mas não foi transparência o que fez a Época. Foi violação de documentos médicos privados - e cuja divulgação só pode ser feita por autorização do paciente, segundo resolução nº1605/2000, do Conselho Federal de Medicina.

A revista teria todo o direito de formular perguntas sobre a saúde da presidente a ele ou a seus médicos. Mas está confesso nas próprias páginas da revista que “Época teve acesso a exames, a relatos médicos e à lista de medicamentos usados pela presidente da República”. Não foi, repito, informação sobre assuntos ou políticas públicas. Nem mesmo um diagnóstico ou prognóstico que, por sério, pudesse ter interesse para a sociedade. Foram detalhes personalíssimos, que a ninguém dizem respeito.

Isso é crime, previsto no Art. 154 do Código Penal. Tanto quanto é crime a violação de um extrato bancário, de qualquer pessoa. Crime para quem viola o que está sob sua guarda, seja um profissional hospitalar ou um gerente de banco, quanto para quem o divulga, sabendo que foi obtido de forma ilícita.

Não havia um crime a denunciar, um perigo a prevenir, algum direito de pessoa ou da sociedade a proteger, com a divulgação.

A intenção, prevista na lei de “produzir dano a outrem” está marcada pela fotografia “fúnebre” da capa e pela reunião maliciosa entre o uso de remédios para uma infecção – a pneumonia – com outras situações que nada têm a ver com ela – o hipotireoidismo, por exemplo – e até substâncias de uso tópico para aftas, como o bicarbonato de sódio e o Oncilon.

Isso nada tem a ver com o dever de dar informações sobre a saúde de uma pessoa pública. Tanto que elas são e foram dadas sempre, nos boletins médicos.

A motivação foi política: gerar medo, intranquilidade e dúvida sobre sua capacidade de governar. O que se praticou foi um crime – e não apenas um violação ética, o que já é grave – e crimes devem merecer responsabilização.

Mas, aqui, no país onde o inimigo político é culpado até que prove sua inocência (e olhe lá), pretender que a imprensa aja dentro da lei é “perseguição”.

PS. Senti falta da nossa blogosfera progressista para falar deste absurdo e do assanhamento tucano em demolir o governo que o povo elegeu. Será o frio que está fazendo hoje? (Em tempo, o Azenha deu divulgação a esta maracutaia farmacêutica da Época)

Envelhecer bem

Como vivem as pessoas que ultrapassaram a barreira dos 60 anos de forma produtiva e com qualidade de vida, usufruindo das opções de lazer e consumo

Débora Rubin e Paula Rocha

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NA PISTA
O consultor Carlos Coradi, 73 anos: judô, Harley-Davidson, 12 horas
de trabalho diárias e seis filhos (a caçula com 8 anos)

A clássica imagem do velhinho de pijama, em frente à tevê, cuja maior audácia é sair de casa para jogar dominó com os amigos do bairro, está com os dias contados. Um novo padrão de envelhecimento está em curso. Conhecido como “envelhecimento ativo”, ele nem de longe lembra a resignação com que os idosos do passado se aposentavam do trabalho e da vida social. Saudáveis, dispostos a continuar em atividade por mais tempo e, graças aos bons ventos da economia, com dinheiro no bolso, muitos brasileiros que romperam a barreira dos 60 anos provam que é possível dialogar com a passagem do tempo harmoniosamente. “Negar o envelhecimento é negar a própria vida”, afirma a geriatra Andrea Prates, coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), criado em 1999 para divulgar a promoção da saúde na terceira idade. Em 2050, 30% da população brasileira terá mais de 60 anos – hoje eles somam apenas 5,8%. Diante dessa estatística, o Brasil começa a entrar no padrão europeu e americano no que diz respeito à terceira idade: oferece opções de lazer e consumo compatíveis e de alta qualidade, (re)abre portas – e cria novas possibilidades – no mercado de trabalho e acena com simpatia para as relações que se formam depois dos netos nascidos.

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BEM-ESTAR
A empresária Lígia Azevedo, 70 anos: exercício físico,
disciplina alimentar, vida social e roupas dos tempos de jovem


As empresas descobriram esse filão, um verdadeiro tesouro de mercado. Na tevê, uma propaganda de telefonia celular sinaliza os ventos de mudança. No filme, a avó conversa animada com o namorado ao telefone, sob o olhar e os comentários desaprovadores do neto adolescente, que comemora o fato de o pretendente morar em outra cidade. Quando o idoso bate à porta, em visita à amada, o menino ensaia uma cena de ciúme. Mas logo surge uma neta coquete. E o casal maduro ganha o aval do garoto instantaneamente. “Há riqueza na longevidade”, destaca Jorge Félix, autor do livro “Viver Muito” (Editora Leya). Segundo a psicóloga Camila Piza, consultora da Mandalah, empresa de inovação sediada em São Paulo, com braços em Nova York, Cidade do México e Tóquio, a iniciativa privada deve ficar atenta às oportunidades geradas pelo envelhecimento da população. “Afinal, as tendências não estão mais ligadas à idade”, afirma. Os fabricantes se apressam para aprender a ler as necessidades e os desejos dessa faixa etária. Nos Estados Unidos, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) criou, no final dos anos 1990, o AgeLab, um laboratório de estudos sobre a longevidade cuja função é desenvolver ferramentas que orientem a indústria na feitura de produtos seniores. “A maioria dos idosos não gosta das coisas que hoje são feitas para eles”, atesta o diretor do AgeLab, Joseph F. Coughlin.

O turismo do Brasil já passou dessa fase e sabe direitinho como agradar aos clientes maduros. Com engrenagem e serviços de Primeiro Mundo, o setor oferece opções para todos os gostos – até para aqueles que não querem excursões só com a terceira idade. Apenas através do programa Viaja Mais Melhor Idade, do Ministério do Turismo, entre 2007 e 2010 mais de 600 mil pacotes foram vendidos a idosos. O mercado de trabalho é outro importante sinal de transformação. Com uma carência cada vez maior de profissionais especializados, como na área de engenharia, cujo boom nas universidades foi na década de 1970, os mais experientes estão valorizados e muitas vezes são chamados de volta ao mercado, em ebulição com a efervescência da construção civil nacional. Em suma, o paradigma de que quem chegou aos 40 ficou velho, definitivamente, caiu em desuso.

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NA ESTRADA
O cantor Sérgio Reis, 70 anos: 16 shows por mês,
bom humor e tecnologia a serviço do sexo


Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no País, que alcançava 41,5 anos sete décadas atrás, ­atualmente ultrapassa os 73 anos. E mudanças de comportamento são fundamentais para o aumento da longevidade, atestam os especialistas. Em um estudo realizado pela Enfoque Pesquisas com brasileiros acima de 55 anos, foram detectados três grandes grupos nessa faixa etária – os idosos convencionais cujo papel social ainda é cuidar dos netos; os que se recusam a aceitar a idade que têm e continuam se comportando como jovens; e os celebrators, os que aceitam com sabedoria a chegada da nova fase, usando a experiência de vida para se manterem ativos, cuidando do vigor físico e da saúde mental. “Os chamados boomers, aqueles nascidos entre 1946 e 1964, estão inaugurando esse estilo de vida”, explica Zilda Knoploch, presidente da Enfoque.

O arquiteto Antonio Ferro Corullon, 61 anos, é um legítimo celebrator. Ele acaba de inaugurar a terceira fase de sua vida, mas não consegue se reconhecer no papel de um senhor da terceira idade. Faz caratê – arte marcial que pratica há 43 anos – três vezes por semana e gasta a sola de sapato todas as noites numa escola de dança paulistana. “Melhor que dança, só sexo”, garante. E a vida sexual vai bem, obrigado. Corullon foi casado duas vezes, tem seis filhos e está namorando uma mulher dez anos mais nova. Não fuma, bebe cerveja eventualmente e joga futebol com seu grupo de amigos todo fim de semana. “Não senti o baque de fazer 60, confesso que ainda me sinto com a energia dos 18”, diz. O arquiteto é um exemplo para quem tem entre 30 e 40 anos por ter investido em pelo menos três coisas fundamentais ao longo da vida: saúde, vida social e segurança financeira. “Aos 40 anos, me planejei para que, aos 60, eu não tivesse mais de acordar para trabalhar, mas sim acordar para viver”, revela. Deu certo. No ano passado ele deixou o emprego fixo no qual entrava às 7h30. Agora, dita o próprio ritmo profissional.

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NO RITMO
O arquiteto Antônio Corullon, 61 anos: aposentadoria
planejada e tempo para dança de salão e namoro prazeroso


Corullon seguiu na prática, mesmo sem saber, o mantra repisado pelos especialistas em envelhecimento ativo quando perguntados sobre como construir um futuro tranquilo e prazeroso. O segredo, garantem, é planejar a velhice a partir de hoje. Não importa qual idade se tenha. Foi o que fez o empresário paulistano Jorge Nahas, 31 anos. Ele já programou o dia em que não acordará mais com a obrigação de ganhar dinheiro – e isso deve acontecer antes dos 50 anos. Quando tinha 15, seus pais fizeram sua previdência privada. Aos 20, passou a investir em ações e, hoje, também tem imóveis. Poupar para o futuro não é sua única preocupação. Nahas frequenta a academia todos os dias, faz corrida de aventura, namora, viaja com os amigos e cortou o excesso de doce e carne vermelha de seu dia a dia. Estresse é uma palavra vetada de seu vocabulário. “Não sei como as pessoas querem envelhecer se entupindo de açúcar, estressadas e sem tempo para nada. Quero minha vida boa hoje e amanhã”, diz Nahas, que, como Antônio, celebra o presente, sem descuidar do futuro.

Dentro do projeto de vida saudável na terceira idade está inclusa a atividade profissional, mesmo depois da aposentadoria. “Em 30 anos, teremos horários mais flexíveis, muita gente trabalhando em casa e cada vez mais autônomos prestando serviço para empresas de diversos setores”, acredita o consultor de carreira Cristian Stassun. “São cenários que favorecem os que já estão há muito tempo no mercado e querem reduzir suas jornadas sem partir para a aposentadoria.” O mercado também está tendo de absorver os mais velhos por uma questão matemática, pois há mais gente sênior e qualificada na praça e menos jovens desse quilate disponíveis. “Os dados mostram que aquela história de quem perde emprego aos 50 não arranja nunca mais está mudando”, diz Ana Amélia Camarano, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e especialista em envelhecimento. De acordo com o Ministério do Trabalho, em 2010, o número de assalariados com mais de 65 anos cresceu 12%, o dobro da média. Segundo Stassun, deve crescer também o número de brasileiros que irão migrar de carreira após os 50 ou trocar a profissão por um hobby remunerado. “Também veremos um boom de empreendedores seniores.” As áreas mais promissoras para a terceira idade, segundo Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management, são engenharia, TI, telecomunicações, direito e área acadêmica. “Eles podem atuar como consultores, prestadores de serviços terceirizados ou firmarem contrato formal por tempo limitado, para reestruturar a área de uma empresa, por exemplo”, diz.

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SUOR
A pesquisadora Lúcia de Souza, 46 anos, pretende
envelhecer na pista. “Admiro as senhoras de mais de 70 do meu grupo de corrida”


Saulo Lerner, 62 anos, é um exemplo dessa virada já em curso. Aos 50, ele percebeu que não estava mais feliz com a carreira de executivo de uma multinacional. Pediu demissão e ficou sete meses sem trabalhar. “Nesse período, voltei a correr, cuidei da minha alimentação, li muito, retomei antigos contatos e revi meus projetos de vida”, conta. “Percebi que queria algo que me trouxesse mais satisfação pessoal”, diz o atual consultor de executivos. O gaúcho Marcelus Vieira, 45 anos, despertou para isso antes de chegar aos 50 anos. Sócio de uma loja de roupas em Ijuí (RS), ao lado da esposa, Suzana, ele pavimentou seu novo caminho profissional com um curso de chef de cozinha e seu prazer por comida, vinhos e viagens. Em 2007, reuniu 12 amigos e alugou uma casa na Toscana, Itália, com o objetivo de ensiná-los a cozinhar. A aventura virou coisa séria e foi batizada de Al Mondo, uma agência de turismo que leva grupos para experiências gastronômicas em diversos lugares do mundo. Daqui a 30 anos, Marcelus se imagina tocando a agência, mas com uma pequena diferença. “Quem sabe até lá eu compre uma casa na Toscana.”

Em uma pesquisa feita pelo site Minha Vida a pedido da ISTOÉ, 65,7% dos sete mil entrevistados disseram que querem continuar no batente depois de se aposentarem. “Pretendo continuar andando de moto e trabalhando até morrer”, sentencia Carlos Coradi, 73 anos. Quem vê o consultor financeiro passar com sua Harley-Davidson pelas ruas de Campinas, no interior de São Paulo, não duvida de sua afirmação. Pai de seis filhos (a caçula tem apenas oito anos), Coradi mantém uma rotina de fazer inveja a muitos jovens. Faixa-preta no judô, ele pratica esportes diariamente, trabalha mais de 12 horas diárias e desde adolescente mantém a paixão pela velocidade. Todo domingo, ele e os amigos do grupo de motociclistas “Anciãos ao Vento”, com integrantes entre 60 e 75 anos, se reúnem em viagens sobre duas rodas. Como se vê, é preciso saúde para gozar as benesses da “melhor idade”. E isso significa, entre outras coisas, postergar ao máximo o aparecimento de doenças crônicas como diabetes, doenças circulatórias e hipertensão, entre outras. A empresária Lígia Azevedo vai completar 70 anos neste ano. Considerada nos anos 80 a “Jane Fonda brasileira”, ela é um exemplo de quem está conseguindo se manter afastada desses males. Dona de um spa em Búzios, Lígia caminha diariamente durante 50 minutos, faz hidroginástica, terapia corporal, não come fritura e evita carne vermelha. A rotina à base de arroz integral, frango e salada, no entanto, não a exclui da vida social. “Amo brincar com meus netos, mas, se eu tiver uma festa, não vou deixar de ir”, diz a empresária, que viaja bastante em função de suas palestras sobre qualidade de vida. O corpinho enxuto e bem trabalhado faz com que ela ainda vista roupas de até 40 anos atrás. “Só uso roupa justa, nada do que é ‘apropriado’ para a minha idade”, conta a acriana radicada no Rio, lembrando que a indústria da moda é uma das que mais ignoram sua faixa etária.

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FOCO
Jorge Nahas (acima), 31,
faz previdência privada desde os 15: “Quero minha vida boa hoje e amanhã”.
Saulo Lerner, 62 anos (abaixo), mudou de profissão já maduro para
aumentar sua satisfação pessoal.

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Lúcia Inês Macedo de Souza, 46 anos, segue a trilha de Lígia. Sua paixão pela corrida aconteceu ao acaso, quando ela já tinha mais de 30. “Queria prestar um concurso da Polícia Federal e tinha uma prova de aptidão física. Fiquei preocupada porque não tinha esse preparo”, diz. O concurso foi abandonado. O esporte, no entanto, tomou conta da sua vida assim que ela fez a primeira prova de rua. “A corrida me dá uma sensação de poder, sinto que tenho mais resistência e disciplina”, afirma Lúcia, que engatou alguns namoros por causa dos treinos. “Quero correr até quando for possível. Admiro as senhoras de mais de 70 anos do meu grupo.”

Até quem já está no time dos que convivem com doenças crônicas pode, e deve, ter uma vida saudável. O cantor sertanejo Sérgio Reis, 70 anos, já sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), é diabético e fez uma angioplastia recentemente. Não se resignou. Além de tomar todos os seus remédios religiosamente e fazer check-up a cada seis meses, se mantém na ativa, fazendo o que mais gosta, cantar. São 16 shows por mês. Para descansar, o artista passa uns dias em um spa ao lado da mulher, Ângela Márcia, com quem se casou aos 66 anos. Seus outros elixires da juventude são o bom humor – “tristeza não entra no meu coração” – e o sexo. “Não posso tomar estimulantes sexuais porque sou cardíaco, então optei por uma bomba peniana”, revela. “Foram os US$ 10 mil mais bem gastos na minha vida, funciona que é uma beleza!”

A revolução sexual da nova terceira idade, proporcionada pelo avanço da medicina e pela maior capacidade física dessa faixa etária, permitiu que os relacionamentos florescessem entre os sessentões e setentões. Eleita a mais bela idosa de São Paulo em 2011, a ex-segurança Maria Conceição Liberato, 68 anos, colhe hoje os frutos de um amor iniciado em 2008 nos bailes dominicais do clube Elite Itaquerense, em Itaquera, zona leste de São Paulo. Aos 65, ela conheceu José Ademir, 14 anos mais jovem. “Foi amor à primeira vista”, derrete-se Conceição. Um ano depois, a atual aposentada realizaria o maior sonho de sua vida, casar de papel passado. “Ficar sozinha é muito triste. Já estava separada havia sete anos quando conheci o Ademir. Hoje ao lado dele me sinto mais realizada do que nunca”, conta.
A maior longevidade das próximas gerações trará grandes desafios no que diz respeito ao amor. Segundo o observador de tendências Adjiedj Bakas, um surinamês que mora na Holanda, o cenário futuro é de muito mais experimentação e, em decorrência disso, mais divórcios e novos casamentos, que serão cada vez mais curtos. Apesar da quantidade de encontros, com uma forcinha extra da internet e das novas tecnologias, a solidão será um tema de peso nas próximas décadas. “Acredito que as pessoas se casarão assinando contratos por tempo limitado, de dez anos, por exemplo, como carteira de motorista e passaporte”, diz Bakas. “Só renovarão se estiverem satisfeitos com a relação, do contrário, se separarão automaticamente.”

Lígia, 69 anos, a dona do spa, teve dois casamentos e hoje, pela primeira vez, sente-se livre para namorar um rapaz mais novo. O consultor Saulo Lerner, 62, está casado pela segunda vez e forma o que os especialistas chamam de família mosaico – juntou os filhos do primeiro casamento dele com os da união anterior dela. E considera-se avô dos netos da esposa. O arquiteto Corullon, 61 anos, desfruta o frescor dos namoros na terceira idade. Sinais irreversíveis dos novos tempos, tais como as marcas em um rosto maduro.

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Colaborou Adriana Prado

Os gays e a Bíblia

Os gays e a Bíblia

por Frei Beto -

É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.

No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses, Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”...).

Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).

No 60º aniversário da Decclaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela “despenalização universal da homossexualidade”.

A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu Catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.

Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hétero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina.

São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil. A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização.

A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que “quem ama conhece a Deus” (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama...).

Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?

Ora, direis ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os “eunucos de nascença” (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.

Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão e censurava o empréstimo a juros. Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos?

Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados. A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.

sábado, 28 de maio de 2011

Educação
Publicação:23/05/2011
Espetáculo leva reflexão aos alunos da Educação de Jovens e Adultos de São Bernardo

Cosmo Silva
da redação

Aos poucos, o auditório do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe) de São Bernardo do Campo teve seu espaço preenchido. Na plateia, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal de ensino. A faixa etária, bem eclética e variada: de 16 a 55 anos. Antes do espetáculo teatral Ainda começar, os cerca dos 400 expectadores não tinham ideia do que iriam presenciar durante a apresentação, que durou 65 minutos.

O espetáculo conta a aventura de um jovem usuário de drogas, seus sentimentos e suas relações com a família e a sociedade, e é um alerta para a necessidade de diálogo entre pais, filhos e educadores, quando o assunto está relacionado às drogas.

Para Leonice Soares, de 52 anos, que assistia pela primeira vez a uma apresentação de teatro, a peça é um retrato do dia a dia nos bairros periféricos das cidades. "Fiquei muito emocionada, e em alguns momentos me vi lá no palco. A grande lição que tiramos é que conversar com nossos filhos ainda é o melhor remédio contra as drogas", disse a estudante do EJA.

A direção do espetáculo é de Marcos Caruso. "Com ele cumprimos uma das mais nobres funções do teatro, que é fazer refletir", ressalta.

As próximas apresentações para os alunos da Educação de Jovens e Adultos serão realizadas no Cenforpe nos dias 23, 30 e 31 de maio.

São Bernardo terá mapeamento para implantação de tecnologia 3D ainda este anoPlanejamento
Publicação:19/05/2011
São Bernardo terá mapeamento para implantação de tecnologia 3D ainda este ano

Ana Carolina Martins
da redação

Foto: Raquel Toth

O mapeamento de São Bernardo do Campo para a implantação de projeto do software com tecnologia 3D deverá ser realizado até o final deste ano pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB). O programa, desenvolvido de forma pioneira na Suécia, permite a interação do cidadão com gestores municipais. O anúncio foi feito durante encontro nesta quinta-feira (19/5) entre o prefeito do município e a prefeita da cidade sueca de Linköping, Ann-Cathrine Hjerdt.

De acordo com o chefe do Executivo, o mapeamento dependerá de um vôo com equipamento acoplado para fotografar diversos pontos da cidade, o que permitirá a execução do projeto com mais qualidade.

Em seguida, técnicos da Suécia e da Administração Municipal irão construir a estrutura do software. A intenção é que o projeto piloto da tecnologia 3D seja implantado no site da Prefeitura de São Bernardo, onde os cidadãos poderão destacar as situações de interesse para a cidade.

Durante o encontro, também foram discutidas a atuação do CISB em cooperação com universidades locais, como a Universidade Federal do ABC (UFABC) e o Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI).

Outra possibilidade de parceria entre as duas cidades é a Usina de Recuperação de Energia (URE), conhecida popularmente como Usina Verde. A unidade, prevista para entrar em funcionamento na cidade em 2012, está orçada em R$ 220 milhões e será construída por meio de Parceria Público-Privada (PPP).


Prefeito entrega primeiras 60 unidades do Conjunto Habitacional EsmeraldaHabitação
Publicação:28/05/2011
Prefeito entrega primeiras 60 unidades do Conjunto Habitacional Esmeralda

Marcelo Dorador
da redação

Foto: Wilson Magão

O prefeito de São Bernardo do Campo entregou neste sábado (28/5) os primeiros 60 apartamentos da segunda etapa do Conjunto Habitacional Jardim Esmeralda. O projeto prevê a construção de 564 unidades para atender famílias da própria área que foram removidas e estão inseridas no Programa Renda Abrigo. Além da construção de moradias, a obra inclui ainda a reforma do campo de futebol Corintinhas, a construção de um centro comercial no local e a implantação de um parque com a recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de nascentes e margem de córrego.

A construção das unidades habitacionais e do Projeto de Urbanização Integrada do Jardim Esmeralda teve início em junho de 2010. "Esta etapa é especialmente simbólica porque por meio dela estão sendo atendidas famílias que anteriormente moraram por anos no alojamento provisório Corintinhas, que foi demolido para a construção dos três edifícios, que agora estão sendo entregues", destacou a secretária de Habitação.

Durante o evento, o chefe do Executivo agradeceu a população que teve confiança no projeto e desocupou o alojamento para a execução da obra. "Eu assumi um compromisso com a população e hoje estamos aqui de volta realizando essa entrega de apartamentos para as famílias. Lembro que no dia de início da obra, 12 de junho, também chovia. Espero que essa chuva abençoe a entrega e traga muitas alegrias aos novos moradores", afirmou.

A obra tem investimentos da ordem de R$ 53,1 milhões, sendo R$ 31,2 milhões provenientes do município e R$ 21,9 milhões repasses federais por intermédio da Caixa Econômica Federal (CEF), no âmbito do Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários. O valor total do investimento abrange as obras de habitação, infraestrutura e equipamentos, regularização fundiária e realização de trabalho social junto à população atendida.

Uma das famílias beneficiadas pela entrega desta primeira etapa é a do motorista Ginaldo Perreira e sua esposa, Luciene Nascimento. Para Perreira, a entrega do apartamento confere dignidade e poupa as famílias de conviver com a falta de higiene e violência muitas vezes presentes nos antigos alojamentos. "Hoje podemos dizer que temos um lar, um lugar para receber nossos amigos, familiares, sem ter vergonha em falar onde estamos. Só temos a agradecer por tudo que foi feito e aguardar as novas inaugurações dos apartamentos."

O superintendente regional da Caixa, Everaldo Coelho da Silva, revelou que são momentos como este que contagiam de alegria todos os envolvidos na entrega. De acordo com ele, Luiz Marinho e São Bernardo só têm conquistado os financiamentos porque apresentam projetos muito bem executados. "Os administradores têm que entender que o critério de repasses é claro: só há recurso para projetos bem feitos. São Bernardo do Campo está à frente disso e realizando um grande trabalho", explicou.


Precursor da reforma psiquiátrica visita serviços de saúde mental da cidadeSaúde
Publicação:27/05/2011
Precursor da reforma psiquiátrica visita serviços de saúde mental da cidade

Vanessa Oliveira
da redação

Foto: Raquel Toth

O prefeito de São Bernardo do Campo recebeu nesta sexta-feira (27/5), o psiquiatra italiano Franco Rotelli, um dos precursores da reforma psiquiátrica implantada na Itália, cujo modelo foi seguido posteriormente pelo Brasil. O médico veio à cidade para conhecer os serviços na área de saúde mental do município. O profissional também ministrou uma palestra sobre desafios da reforma psiquiátrica, no auditório da Faculdade Anchieta.

Rotelli elogiou o trabalho desenvolvido no município na área de saúde mental e falou da intenção em firmar uma cooperação internacional entre a associação da qual faz parte e a Prefeitura. "Gostei muito do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil; a equipe mostra entusiasmo pelo que faz. Esse trabalho realizado aqui é similar a experiências encontradas em países como Espanha, Portugal e Inglaterra, e deve ser difundido em outros países. Podemos trocar conhecimentos e parcerias a fim de contribuir para que a reforma na Saúde Mental seja ampliada para todo o mundo", disse.

Na parte da manhã, o médico italiano visitou o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil, no Jardim Hollywood, unidade que atende crianças e adolescentes que apresentam problemas severos de saúde mental. Na sequência, conheceu o trabalho desenvolvido no complexo localizado na Vila Euclides, onde funcionam o CAPS III, o Pronto-Socorro Psiquiátrico, o Ambulatório de Graves e o CAPS III Álcool e Drogas de Adultos.

Em seguida, Rotelli esteve nas Residências Terapêuticas Masculina e Feminina, onde estão abrigados ex-internos do Hospital Lacan. A programação com o psiquiatra italiano ainda incluiu um almoço no CAPS III com gerentes e técnicos dos serviços de saúde mental.

"Esse modelo, que já é realidade em várias cidades brasileiras, só passou a ser adotado em São Bernardo a partir de 2009, na atual gestão. Atualmente, a saúde mental é um dos projetos da Secretaria de Saúde que mais nos têm orgulhado porque permitiu o retorno à sociedade de várias pessoas que viveram enclausuradas em um hospital psiquiátrico durante longos anos", ressaltou o secretário de Saúde.


Submarino da Cidade da Criança, atração símbolo do parque, é reinauguradoAtração
Publicação:28/05/2011
Submarino da Cidade da Criança, atração símbolo do parque, é reinaugurado

Marcelo Dorador
da redação

Foto: Wilson Magão

O prefeito de São Bernardo do Campo reinaugurou neste sábado (28/5) o Submarino, atração símbolo da Cidade da Criança. Único equipamento do gênero no Hemisfério Sul, o brinquedo, que ficou seis anos desativado, volta a funcionar após ser totalmente reformado. De acordo com o prefeito, o equipamento, que passará a receber novamente moradores da cidade e de todo o País, era um dos mais lembrados pela população.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo revela que o dia é de grande alegria já que marca o resgate de um símbolo de São Bernardo. "A Cidade da Criança passa a ter de voltar um equipamento que faz parte de um conjunto de atrações que trouxe e trará alegria para muitas pessoas que visitar esse espaço", disse.

Remodelados, os dois submarinos do brinquedo remetem à embarcação do lendário Capitão Nemo. O reservatório de 2,75 milhões de litros de água, onde os protótipos submergem, faz alusão ao tema da Atlântida perdida. As atrações integram o cenário da área azul conhecida por Mare Nostrum, que reúne vulcão, preservação ambiental, vida marinha, tesouro de spada, ruínas de Atlântida, farol de Alexandria e fuente de Neptuno.

O prefeito, que entrou em um dos submarinos durante a reinauguração, revela que as crianças vão vibrar a ver os barcos e tubarões ao longo do percurso. "Estive aqui alguns anos atrás com meus filhos, e hoje a satisfação de entregar esse equipamento é muito grande. Rever as famílias com seus filhos, conversando sobre o passeio, e notar a alegria de jovens e adultos é muito gratificante."

Cada submarino conduz em média 20 passageiros sentados em bancos e o percurso é de cinco a seis minutos. Os equipamentos têm nove metros de comprimento e contarão com um operador, que fará as vezes de capitão, e sistema de sonorização que simula o som de um autêntico submarino. Toda a água é filtrada e tratada e a instalação traz elevador elétrico para transportar cadeirantes.

A reforma do equipamento implicou na impermeabilização do tanque, que precisou ser revestido com fibra de vidro e ganhou sistema novo de vedação para reparar o vazamento, além de pintura especial em gel própria para piscinas, reparos na parte elétrica além da troca de bomba de água e filtros. Foram reformados ainda todos os itens decorativos que compõem o espaço, como o navio pirata, destroços de navios naufragados e figuras de peixes e animais marinhos.

O atleta e expedicionário Dan Robson, conhecido pelo seu trabalho com o flutuador da TV Globo, contou que estava muito contente em estar presente na reinauguração e que espera poder trazer sua família para curtir a atração. "Posso dizer que com esse governo me sinto mais morador de São Bernardo do Campo. Fico feliz em fazer parte dessa entrega e espero trazer meus filhos e sobrinhos para curtir também".

O Submarino integra o ciclo do projeto de revitalização do parque, iniciado em junho do ano passado e orçado em R$ 6 milhões. A inauguração contou com a presença de secretários da cidade, vereadores entre outras autoridades. Nos próximos meses está prevista a entrega do avião DC3 com simulador de vôo e o tobogã.

Submarino – A Cidade da Criança foi o terceiro parque a contar com essa atração. Os primeiros Submarinos foram os do parque da Disney, em Los Angeles, e do parque Epcot Center, em Orlando, na Flórida.

O objetivo original da Cidade da Criança era ser um espaço de divertimento semelhante aos parques norte-americanos e muitos brinquedos, como o Submarino, foram construídos com esse fim.

Entre outras opções de lazer copiadas da Disney, havia o Pequeno Mundo Encantado, Viagem à Pré-História, Xícara Maluca e Casa Maluca, que resultaram em um grande sucesso, atraindo turistas do Brasil e até do exterior. Quanto ao Submarino, procurava-se dar autenticidade e informação para as crianças sobre a marinha brasileira.

Serviço – O parque Cidade da Criança funciona de terça a domingo, das 9h às 17h. A entrada é grátis e os ingressos para os brinquedos custam de R$ 2 a R$ 10; já o valor do passaporte é R$ 20 para os adultos e R$ 30, às crianças. O estacionamento para carros custa R$ 10 e para motos, R$ 3. O endereço é Rua Tasman, 301, Jardim do Mar. Telefone para informações: 4330-6998.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

JANTAR DE ANIVERSÁRIO DO PREFEITO LUIZ MARINHO






A festa foi um sucesso...estavamos em mais de 2000 amigos...




quarta-feira, 25 de maio de 2011

MUDANÇAS

Mudança
Publicação:24/05/2011
Rotativo Cidadão de São Bernardo está em novo endereço

Ana Carolina Martins
da redação

A sede do Rotativo Cidadão de São Bernardo do Campo está em novas instalações desde 10 de maio, na Rua Dr. Fláquer, 208, Centro. O antigo espaço, na Avenida Ítalo Setti, 70, estava inadequado e dará lugar ao Museu do Trabalho e do Trabalhador.

O serviço, que funciona na cidade desde 2005, alia a disponibilização e controle de vagas de estacionamento, gerenciadas pela equipe da Autarquia Rotativo São Bernardo e fiscalizadas pelos bolsistas da Fundação Criança.

Atualmente trabalham no setor 25 pessoas na parte interna e 200 colaboradores na operação da Fundação Criança, que fazem a fiscalização do sistema como bolsistas. Cada jovem trabalha em período diário de quatro horas e ainda passa por cinco horas semanais de atividades complementares. Em troca, recebem uma bolsa de R$ 350, vale-transporte e seguro de vida.

Atualmente, existem no município 3 mil vagas no sistema, que tem uma rotatividade de em média 170 mil veículos por mês. O recurso arrecadado é utilizado para custeio operacional do sistema e parte transferido para os programas sociais da Fundação Criança.

Museu – O edital para a contratação da empresa que executará a obra do Museu do Trabalho e do Trabalhador foi publicado no dia 20 de maio. O espaço, dedicado à história das relações trabalhistas da cidade e região, será construído no local do antigo prédio do Mercado Municipal, desativado desde 2004. A previsão é que a obra inicie no segundo semestre deste ano.


Avenida João Firmino terá faixas exclusivas para ônibus e estacionamento de veículosViário
Publicação:18/05/2011
Avenida João Firmino terá faixas exclusivas para ônibus e estacionamento de veículos

Ana Carolina Martins
da redação

Foto: Raquel Toth

A Avenida João Firmino, que liga a região central de São Bernardo do Campo ao Bairro Assunção, está passando por uma ampla reforma que inclui faixas exclusivas para ônibus - iniciativa inédita na cidade -, área para estacionamento de veículos, ciclovias, rebaixamento de guias, nova sinalização, entre outras.

A obra da Prefeitura, com investimento total de aproximadamente R$ 18 milhões, foi iniciada em junho do ano passado e deverá ser entregue em fevereiro de 2012. O objetivo é melhorar a fluidez do tráfego de veículos na via e oferecer condições de conforto e segurança aos pedestres.

Após as intervenções, no período das 6h às 9h a Secretaria de Transportes e Vias Públicas priorizará o corredor de ônibus sentido bairro e liberará o estacionamento no sentido Centro. Já na parte da tarde, das 16h às 19h, os sentidos serão invertidos. A maior parte da avenida tem proibição de estacionamento, que será liberada fora dos horários de pico.

Drenagem e ciclovia - Atualmente na via está sendo construída a rede de coletor-tronco pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que permitirá que o esgoto seja encaminhado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ABC.

Para minimizar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Avenida João Firmino, a Secretaria de Serviços Urbanos está executando obras para captação de água, aumento e reforma das bocas-de-lobo já existentes, além da troca das galerias de águas pluviais. O projeto prevê ainda uma nova galeria na Avenida Ana Maria Martinez.

Outras intervenções previstas são o recapeamento em 1,7 quilômetro da Avenida João Firmino, implantação de canteiro central com ciclovia, que possui fluxo intenso de bicicletas, geralmente da região do Bairro Alvarenga para o Centro, sinalização vertical e horizontal, além de revitalização das Praças Luis Casa e Antonio Bellabarba.


Biblioteca Malba Tahan passa por reforma para garantir acessibilidadeAcessibilidade
Publicação:25/05/2011
Biblioteca Malba Tahan passa por reforma para garantir acessibilidade

Ana Carolina Martins
da redação

Foto: Valmir Franzoi

A Biblioteca Malba Tahan, localizada no Rudge Ramos, está passando por ampla reforma para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência. A unidade está recebendo adaptações, desde o início de maio, nos banheiros, entrada, estacionamento, balcão, entre outros espaços. O investimento é de R$ 180 mil e a previsão de entrega é para meados de julho.

As adequações estão sendo feitas nas rampas de acesso da entrada, auditório e área infantil, assim como o acesso ao bebedouro, telefone público e elevador, que terá botoeiras com símbolos em braile e dispositivos de sinalização sonora. Também foi alterada a distribuição das estantes, de modo a garantir espaço para circulação e rotação de pessoas com cadeiras de rodas.

O objetivo da Secretaria de Cultura é adaptar todos os equipamentos culturais para garantir o acesso e a inclusão das pessoas com deficiência.

Atendimento – A Biblioteca Malba Tahan está instalada há 11 anos no Rudge Ramos. Em 2010, o local recebeu a visita de mais de 54 mil pessoas e fez 28,3 mil empréstimos de livros. O espaço também conta com o primeiro Telecentro da cidade, inaugurado em outubro do ano passado, em convênio com o Ministério das Comunicações.

A Biblioteca Malba Tahan fica na Rua Helena Jacquey, 208, Rudge Ramos. Mais informações pelo telefone 4368-1010.


domingo, 22 de maio de 2011

Prefeito lança Prestação de Contas do Orçamento Participativo 2011Participação
Publicação:14/05/2011
Prefeito lança Prestação de Contas do Orçamento Participativo 2011

Kelly Santos
da redação

Foto: Wilson Magão

O prefeito de São Bernardo do Campo lançou na noite desta sexta-feira (13/5) a Prestação de Contas do Orçamento Participativo 2011. O evento, realizado no Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe), contou com a palestra Democracia Representativa e a Democracia Participativa, ministrada pelo médico e mestre em Saúde Pública Carlos Neder.

Dando continuidade ao processo de participação cidadã, a atividade teve por finalidade marcar o início do processo de prestação de contas, que começa no dia 23 de maio e segue até o dia 14 de junho, totalizando 20 plenárias regionais.

Durante a abertura do evento, o chefe do Executivo falou sobre o andamento e a conclusão das principais obras realizadas pela Administração e da importância da participação popular neste momento do governo. "Estamos buscando pensar a nossa cidade sob a ótica da transformação. A participação cidadã, juntamente com o Governo, fará com que a construção da nossa cidade seja concluída mais rapidamente", disse.

Orçamento Participativo 2011 - A primeira reunião será na EMEB Aldino Pinotti (Rua dos Vianas, 2.399, Jardim Farina), às 19h. Os encontros serão realizados nas mesmas 20 regiões onde foram realizadas as plenárias deliberativas em 2010, quando foram eleitas as 58 demandas incorporadas à peça orçamentária de 2011, o que representa investimento de aproximadamente R$ 504 milhões. Também estão programadas plenárias voltadas a diferentes segmentos.

O calendário geral poderá ser acessado em breve no site da Prefeitura:www.saobernardo.sp.gov.br.