domingo, 11 de julho de 2010
Agenda do Serra: escondida por medo de vaias e protestos
Com medo de vaias e protestos, a participação se Serra em eventos não tem sido avisadas com antecedência. Nesta mesma quarta-feira professores da rede estadual paulista protestaram contra Serra, levando faixas (foto ao lado), ao saber por onde ele passaria.
Até o jornal demo-tucano Estadão mostra-se incomodado com o caos na agenda, provocado pelo hábito de dormir até o meio-dia, e noticia:
Diante da pressão de políticos, anfitriões e imprensa, a equipe de Serra passou a divulgar a "agenda prevista" do candidato - que, na realidade, é quase sempre incompleta e imprecisa.
A senadora Marisa Serrano (PSDB/MS), que cuida da agenda do candidato, explica que faz o possível: "Agenda é assim mesmo. Há anos que faço campanha e é assim".
Aliados do demo-tucano não falam em público, mas é notória a irritação. Tinham a expectativa que, durante a campanha, Serra abandonasse o vício de acordar tarde, para ocupar espaços na campanha e evitar a imagem de político preguiçoso, que acorda tarde.
Se na campanha é assim...
Como pode alguém querer ser Presidente de um país com desafios enormes como o Brasil, se desperdiça metade do dia útil?
O cargo de presidente é executivo. Não é um chefe simbólico, como um rei em uma monarquia parlamentarista.
O presidente Lula, muitas vezes, atende chefes de estado de outros países em audiências no mesmo dia, uns de manhã outros de tarde. Se fosse trabalhar só de tarde e passar a madrugada conspirando política, como faz Serra, metade das relações comerciais e geopolíticas com países estrangeiros ficariam comprometidas.
Além disso, há as reuniões setoriais. Para dar um exemplo, de manhã o Presidente pode despachar sobre o Plano Nacional de Banda Larga, de tarde sobre o reequipamento das Forças Armadas, sobre o andamento da expansão da Petrobrás no pré-sal, e até de noite sobre geração de empregos, redução da pobreza, crédito para produção da agricultura familiar e crescimento do mercado interno, etc.
Precisamos de presidentes com disposição para o trabalho e senso de dever, como Lula e como Dilma, e não de dorminhocos como Serra, que enxerga o poder como se fosse um título de nobreza, para sentar no trono e desfrutar da realeza.
Flagrante reincidente na sexta-feira
O vício de Serra pelas altas horas da madrugada, em detrimento do trabalho pelo turno da manhã, é quase diário, e foi flagrado novamente pelo amigo leitor Rafael:
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