sexta-feira, 16 de julho de 2010

São Paulo não põe um centavo no SAMU/192

por Conceição Lemes - Viomundo

Selma Correa, 67 anos, mora na Vila Mariana, bairro de classe média alta de São Paulo. Há 15 teve um infarto agudo do miocárdio. Estava sozinha em casa.

“De repente, senti uma dor violenta e persistente no peito. Meu braço esquerdo começou a formigar e eu, a suar frio. Tive tosse e vontade de vomitar. Parecia haver algo espremendo o meu tórax”, relembra. “Desconfiei de infarto, pois uma irmã havia tido. Imediatamente desci [mora no 14º andar], peguei o primeiro táxi que passou e fui para o pronto-socorro do Hospital São Paulo. Era infarto violento. Minha pressão arterial chegou a 6 por 4 [considera-se normal 12 por 8]. O médico disse que se eu tivesse esperado mais uns minutos – de casa ao hospital são dez –, não estaria mais aqui.”

Há três anos uma amiga de Selma, Elenice Cortês, que reside no mesmo bairro, começou a passar mal enquanto conversavam ao telefone. Os filhos estavam na faculdade e o marido em viagem.
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