terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Festa de Nossa Senhora dos Navegantes reúne mais de mil pessoas no Riacho GrandeTradição
Publicação:5/2/2012
Festa de Nossa Senhora dos Navegantes reúne mais de mil pessoas no Riacho Grande

Thiago Alfredo Krauss
da redação

Foto: Valmir Franzoi

Mais de mil pessoas participaram neste domingo (5/2) da tradicional Festa de Nossa Senhora dos Navegantes de São Bernardo do Campo, que este ano completa 59 anos. O evento, que contou com a presença do São Bernardo do Campo e outras autoridades municipais, teve início no Riacho Grande com a celebração eucarística na Paróquia São João Batista, proferida pelo Padre Nilson, seguida de procissão pelas ruas do Distrito, apresentação dos violeiros e procissão náutica pela represa Billings sentido Diadema.

A festividade será encerrada com uma missa na Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 144, Bairro Eldorado, em Diadema.

"Este tipo de evento é importante porque reforça a cultura de paz, a participação e confraternização das famílias, e ajuda na construção de valores de fraternidade, e isso é fundamental", frisou o chefe do Executivo, lembrando que em 2010 a data foi inserida no calendário de festejos do município.

Para a edição deste ano a atividade contou ainda com as presenças do flutuador da TV Globo, Dan Robson, e de atletas do Clube de Canoagem do município (Canber), cujo treinador é o húngaro Àkos Angyal, técnico da Seleção Brasileira de Canoagem Feminina.

História - A fé e a designação em Nossa Senhora dos Navegantes teve início no século XV, com a navegação dos europeus, especialmente com os portugueses que a trouxeram para o Brasil. As pessoas que viajavam pelo mar pediam proteção à Nossa Senhora para retornarem aos seus lares. Maria era vista como protetora das tempestades e demais perigos que o mar e os rios ofereciam.

No Brasil, a devoção à Nossa Senhora dos Navegantes teve início em 1953, quando os primeiros habitantes da região construíram uma capela para trazer proteção a todos os frequentadores da represa Billings.

A partir daí, iniciou-se a tradição de se realizar uma procissão náutica e terrestre em homenagem à padroeira, sempre no primeiro domingo de fevereiro. Em 1978 a procissão foi suspensa, voltando a acontecer 17 anos depois a pedido dos fiéis.


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