A Prefeitura de São Bernardo intensifica a campanha de combate à dengue por conta do feriado de Carnaval, época em que muitas pessoas viajam e costumam se descuidar de medidas preventivas. Além disso, o período se torna mais crítico, uma vez que a expectativa de chuvas intensas de verão persiste até abril e aumenta o risco da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
Devido a esses dois fatores, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria de Saúde do município, alerta a população para o risco do surgimento de casos de dengue importados, ou seja, contraídos fora da cidade. Além das operações feitas pelos agentes do CCZ nas áreas mais críticas, os agentes comunitários das 32 unidades básicas de saúde fazem a vistoria dos imóveis em busca de criadouros do mosquito e orientam os moradores sobre os cuidados para evitar o problema.
Desde o verão de 2010, as iniciativas são descentralizadas para garantir maior eficácia no enfrentamento da doença e na eliminação de focos do mosquito transmissor. O Centro de Controle de Zoonoses tem reforçado as visitas aos imóveis existentes nos bairros que fazem fronteira com outros municípios. Até o último dia 14, a Divisão de Vigilância Epidemiológica confirmou três casos importados. Este ano ainda não foi registrado nenhum caso autóctone (contraído dentro da cidade).
Até o dia 14 deste mês, o CCZ identificou 67 focos do mosquito Aedes Aegypti. O bairro com maior infestação é o Rudge Ramos, onde foram registrados 22 focos. Em seguida vêm Taboão, com oito focos, e bairro Cooperativa, com sete. Os demais bairros onde foram encontradas larvas do mosquito foram: Independência, Alves Dias, Riacho Grande, Dos Casa, Centro, Demarchi, Baeta Neves, Anchieta, Alvarenga, Nova Petrópolis, Ferrazópolis, Jordanópolis e Pauliceia.
Em 2009, não foi registrado nenhum caso autóctone. Em 2010, foram confirmados 89 casos e em 2011, 92. Nos dois anos anteriores, os casos só começaram a aparecer a partir de fevereiro, com pico em abril e declínio a partir de maio.
Medidas de Prevenção
Não deixe água acumulada sobre a laje
Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana
Manter a caixa de água completamente fechada para impedir que vire criadouro do mosquito
Manter bem tampados toneis e barris de água
Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta
Remover folhas e galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas
Jogar no lixo objetos que possam acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias etc.
Se tiver vasos de plantas aquáticas, trocar a água e lavar o vaso pelo menos uma vez por semana |
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