Depen descobre plano do PCC para eliminar autoridades em Alagoas
07 de agosto de 2010 • 10h40 • atualizado às 10h41
Odilon Rios - Terra - Direto de Maceió
Um plano descoberto pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em conjunto com a Polícia Federal, formulado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), tinha o objetivo de matar dois juizes e dois promotores que combatem o crime organizado em Alagoas. O plano foi descoberto na sexta-feira através de gravações telefônicas entre detentos do presídio de Catanduvas, no Paraná.
Os atentados seriam uma resposta à descoberta dos promotores e juízes. No ano passado, eles desarticularam um grupo de traficantes, ligados ao PCC, que comandavam execuções em Alagoas. Em 23 de dezembro de 2009, nove destes traficantes foram transferidos para o presídio de Catanduvas: José Eraldo da Silva, vulgo Paulo Gordo; Laelson da Silva, o Baiano; José Nadson de Santana Júnior; Luiz Antônio de Souza Lima, mais conhecido como Luizão; Claudemir Miquelete; Assis de Lima Bento; Givanildo Rosa de Souza; Rivaldo Manoel da Silva, vulgo Branco do Ouro; e Anderson Reginaldo Martins, o Químico.
Os juízes Maurício Brêda e Ana Raquel fazem parte da 17ª Vara de Combate ao Crime Organizado. Já os promotores Alfredo Gaspar e Ciro Blater integram o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gecoc), do Ministério Público Estadual. Todos recebem proteção especial.
sábado, 7 de agosto de 2010
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