sábado, 5 de março de 2011

São Bernardo em ação...

Prefeito participa de encontro com ministro da Saúde no Consórcio Intermunicipal

Vanessa Oliveira
da redação

O prefeito de São Bernardo do Campo e o secretário de Saúde da cidade, que representa o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Consórcio Intermunicipal ABC, participaram de reunião nesta sexta-feira (4/3) com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Santo André.

O encontro, que reuniu prefeitos, secretários e conselheiros de Saúde em Santo André, sede do Consórcio, teve como pauta a apresentação das principais prioridades e ações da União direcionadas ao setor. Na oportunidade, os prefeitos fizeram a exposição das principais reivindicações da região do GT dos titulares da Pasta junto às sete cidades.

Primeira visita do ano de um ministro ao Consórcio, o encontro também teve como foco prioritário a exposição de programas federais para a qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) voltados às necessidades regionais.

O ministro reforçou ainda a importância da articulação regional em campanhas de âmbito nacional, como o combate à dengue, por exemplo. "A união das cidades que compõem uma região é fundamental para o sucesso das ações e o Grande ABC pode ser com certeza uma das regiões que mais rapidamente pode ter o mapeamento das suas estratégias comuns no setor, aproveitando a capacidade de gestão que já mantém aqui por meio da experiência do Consórcio. Vamos apostar muito na regionalização. Queremos montar um mapa sanitário em cada região do País", apontou.

Ele também se comprometeu a trazer o Governo do Estado para compor uma agenda comum na região voltada ao enfrentamento dos principais desafios do setor.

Para o secretário de Saúde de São Bernardo, apesar do esforço das sete Prefeituras em prol da qualificação e reestruturação do SUS, o ABC enfrenta alguns desafios, principalmente relacionados à rede de atenção básica, atendimentos de urgência e emergências e assistência materno-infantil, além de sérios problemas para atender a demanda hospitalar em referências como cirurgias neurológicas, traumas ortopédicos e falta de pediatras e de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs).

"Não é possível ampliar e fazer a manutenção do Sistema Único de Saúde com a base de financiamento que temos disponível hoje. Tem cidade que já empenha mais de 30% do orçamento para manter o SUS e isso compromete investimentos em outros setores importantes, entre os quais a Educação", cita o secretário.


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