Ontem à noite o Presidente Lula foi recebido como herói pelos participantes do do Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre evento que reúne representantes de movimentos sociais e organizações de esquerda de vários países. No palco dividido apenas com um dos coordenadores do evento, Cândido Grzybowski, o presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, e a feminista uruguaia Lilian Celiberti, teve espaço para exercitar o espírito de "estadista global" - prêmio que receberá sexta-feira em Davos - e ao mesmo tempo turbinar a candidatura da ministra Dilma Rousseff, à sua própria sucessão.
Embora o FSM 2011 esteja programado para Dacar, Lula afirmou que irá ao evento como ex-presidente e que em seu lugar estará "uma pessoa com o mesmo compromisso e talvez com mais capacidade para anunciar ao país as coisas que têm que ser feitas daqui para a frente". Durante o discurso que durou quase 50 minutos, ele chegou a referir-se à ministra como "Dilminha" para perguntar quanto o país terá de investir para atingir as metas de redução de emissões propostas na conferência sobre mudanças climáticas da ONU em Copenhague.
Em resposta a uma pergunta de Grzybowski sobre o que o Brasil faria para evitar a "ocupação militar" do Haiti pelos Estados Unidos, Lula cobrou dos organizadores do FSM que o evento deve tirar a "decisão" de dedicar "um ano de solidariedade" às vítimas do terremoto.
Pela manhã, um debate sobre conjuntura econômica reuniu o economista Paul Singer, secretário nacional de economia solidária do Ministério do Trabalho, o geógrafo britânico David Harvey, professor da City University, de Nova York, e a cientista política Susan George, presidente honorária da Associação para a Taxação das Transações Financeiras (Attac) na França.Iformações do Valor
do http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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